quinta-feira, 13 março,2025
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Como usar 4 experiências imersivas em eventos para inovar na hotelaria

Sustentar a atenção do público em um evento não é tarefa fácil. Como se não bastassem os estímulos à nossa volta, o smartphone está sempre ao alcance da mão, permanentemente disponível para conferir uma mensagem, ler uma notícia ou rolar o feed das redes sociais. E é exatamente por isso que tem tanta gente saindo do convencional e migrando para experiências imersivas em eventos.

A grande sacada é entreter o participante de forma lúdica e envolvente, para que ele se sinta atraído para dentro do conteúdo e da proposta do evento. Difícil atingir esse objetivo com ele se sentado em uma cadeira, vendo alguém passar slides e falando de jeito monótono, né? Isso não funciona mais – pelo menos não por muito tempo, já que há indícios de que apresentações com mais de 18 minutos saturam o cérebro e cansam os espectadores.

As experiências imersivas em eventos têm se mostrado uma tendência forte, mas ainda assim são uma novidade. Por isso, vamos detalhar quatro delas melhor a seguir e tentar esclarecer quaisquer dúvidas que você tiver sobre o assunto. Afinal, os hotéis têm a receita do sucesso: são palcos perfeitos para eventos, sejam eles quais forem, e mestres exímios na arte da hospitalidade, o que ajuda a atrair participantes.

Para se destacar na multidão: 4 formas de promover experiências imersivas em eventos

1. Realidade aumentada (RA)

Um dos exemplos mais clássicos da realidade aumentada é o Pokémon GO, o jogo de celular que traz para o mundo real as criaturas de Pokémon. Quer dizer, elas aparecem apenas por meio da câmera do smartphone, que capta o ambiente real do usuário e adiciona elementos do jogo. Esse é o superpoder da RA: mesclar os mundos virtual e real com o apoio de um software. Os filtros interativos do Instagram, entre outras redes sociais, fazem a mesma coisa ao sobreporem elementos nas fotos. Por falar nisso, anote esta dica: filtros que adicionam efeitos visuais em selfies e vídeos feitos pelos participantes são formas muito válidas de se relacionar com a audiência.

Proporcionar experiências imersivas em eventos a partir da RA geralmente envolve estimular as pessoas a usarem a câmera do próprio celular para terem acesso a informações extras, como gráficos interativos, animações 3D durante apresentações e projeções holográficas. No entanto, para que isso seja viável, o caminho tradicional trilhado pelas empresas é a disponibilização de QR Codes, que, por sua vez, levam o visitante a uma página para download de um aplicativo específico. Uma vez instalado o app, o evento imediatamente ganha proporções muito maiores e tem potencial para se tornar bem mais interessante aos olhos do público.

2. Realidade virtual (RV)

O avanço da tecnologia permite que hoje sejam realizados eventos que transcendam o espaço físico e proporcionem uma verdadeira imersão | Crédito: Freepik
O avanço da tecnologia permite que hoje sejam realizados eventos que transcendam o espaço físico e proporcionem uma verdadeira imersão | Crédito: Freepik

Ao contrário da RA, a realidade virtual nada tem a ver com o mundo real. Sua principal característica é criar um ambiente 100% digital, desplugando o usuário da realidade e entregando uma legítima imersão. Isso só é possível com o uso de óculos especiais – e versões mais avançadas dos óculos incluem fones de ouvido embutidos para uma experiência ainda melhor.

Tours virtuais são ótimas demonstrações de experiências imersivas em eventos, pois permitem que os visitantes conheçam instalações e locais distintos sem saírem do lugar. Além de encurtar distâncias e eliminar fronteiras, esse pode ser um jeito superdiferente de visitar determinado ponto turístico ou de curtir uma exibição de arte, por exemplo – até porque muitas vezes esse é o caminho para ter acesso a áreas mais restritas ou para desfrutar o momento de modo personalizado.

Cabe dizer que iniciativas como tours virtuais são especialmente atrativas para os hotéis, que podem se valer desse recurso para atrair o público para conhecer sua infraestrutura. Isso acaba sendo interessante para quem está decidindo onde se hospedar e para quem quer ter certeza de que está escolhendo o melhor local para a realização do evento.

Ao mesmo tempo, a RV é uma aposta sem erros para simulações práticas, treinamentos e jogos que demandam trabalho em equipe, revolucionando totalmente a forma como as empresas conduzem eventos e conquistando um engajamento muito maior dos participantes.

3. Projeção mapeada

Além de adicionar boas doses de modernidade, a projeção mapeada se destaca entre as experiências imersivas em eventos pelos efeitos visuais superbonitos | Crédito: Freepik
Além de adicionar boas doses de modernidade, a projeção mapeada se destaca entre as experiências imersivas em eventos pelos efeitos visuais superbonitos | Crédito: Freepik

Atendendo também pelo nome de “vídeo mapping “, a projeção mapeada é uma tendência que veio para ficar e que tem tudo a ver com a realização de experiências imersivas em eventos. Na teoria, o que ela faz é transformar qualquer superfície – qualquer uma mesmo – em uma tela. O trabalho de projeção fica por conta de softwares capazes de adaptar a imagem (vídeos também!) ao formato da superfície, inclusive se ela for irregular, e entregar efeitos visuais deslumbrantes.

Pilares, fachadas, carros, palcos, paredes… Seja em ambientes internos ou externos, a projeção mapeada dá ao evento um ar de inovação e cativa a audiência de um jeito único, transformando um espaço comum em um lugar épico e repleto de descobertas. Os efeitos podem ser em 2D ou 3D e ainda dá para brincar com o público com ilusões de ótica e com sua percepção de movimento em objetos estáticos.

4. Projeção interativa

O nome já revela a proposta: além de projetar uma imagem em uma superfície – neste caso, geralmente paredes ou pisos –, os participantes conseguem interagir com ela. Epa, como assim? Explicando de um jeito simplificado, a imagem projetada “responde” aos movimentos que recebe das pessoas, graças à presença de câmeras infravermelhas que captam os movimentos e os transmitem a um software específico.

A principal vantagem desse tipo de projeção é o elevado nível de engajamento do público, que se sente pertencente ao evento e acaba absorvendo a mensagem que a empresa organizadora quer passar de maneira natural, quase sem perceber. O impacto para a marca também tende a ser extremamente positivo, que passa a ser vista como moderna e “fora da caixa”. No final das contas, o resultado de um evento tem estrita relação com o “buzz” que ele gera, e este é um recurso que definitivamente traz mais visibilidade.

De certa forma, a projeção interativa é como uma evolução da projeção mapeada; porém, não seria justo dizer que uma é melhor que a outra, uma vez que tudo depende de qual é o objetivo do evento.

Quais dessas experiências imersivas em eventos você acredita que tem mais potencial e que melhor se adaptaria ao espaço de um hotel? Tem alguma história para contar envolvendo uma delas ou, então, conhece outra opção que não tenha sido citada neste post? Vamos continuar a conversa nos comentários!

Bruna Dinardi
Author: Bruna Dinardi

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