terça-feira, 14 outubro,2025
No menu items!
InícioEditoriasRecursos Humanos11 perguntas que vão mexer com a sua visão de liderança na...

11 perguntas que vão mexer com a sua visão de liderança na hotelaria

Tomar decisões com consciência, inspirar equipes, influenciar pelo exemplo, criar senso de pertencimento. Todas essas características aparecem aos montes nas definições de o que é ser líder e refletem a prática da liderança moderna, sinalizando que esse provavelmente é o caminho para as empresas se tornarem mais prósperas e os colaboradores mais engajados – um contrapeso interessante à figura tradicional do chefe, com uma gestão focada quase que exclusivamente nos resultados, não nas pessoas.

Na hotelaria, essa capacidade de envolver processos, pessoas e experiências de forma integrada e fluida é especialmente bem-vinda. Só que existe um porém: nem todo mundo tem interesse em assumir cargos de liderança. Pelo menos foi isso o que concluiu a pesquisa “Futuro do Trabalho 2024: onde estamos e para onde vamos”, da plataforma de inteligência Futuros Possíveis, que ouviu mais de 2 mil participantes acima de 16 anos. O motivo é cristalino: subir na carreira geralmente dificulta a manutenção do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

Os dados conflitam um pouco com outro estudo, “GenZ além dos rótulos”, exclusivamente focado nos jovens nascidos entre meados da década de 1990 e 2010. Este levantamento mostra que a galera da geração Z até tem a ambição de ser líder, mas não nos moldes que vigoram hoje. Eles defendem a liderança colaborativa, baseada na autonomia e em uma troca próxima entre líder-liderado, o que permite chegar em soluções inovadoras para problemas complexos.

Diante disso, algumas perguntas ganham força: existe um perfil de liderança que apresente mais ou menos eficiência? Qual é a percepção do mercado e da academia quando o assunto é liderança na hotelaria? Por que tanta gente se arrepende de aceitar uma promoção?

Para lançar uma luz neste tema complexo, conversamos com três mulheres que são verdadeiras potências:

  • Ana Paula Spolon: professora associada na Universidade Federal Fluminense para as áreas de Hotelaria, Hospitalidade e Estudos Urbanos, doutora em Arquitetura e Urbanismo e com pós-doutorado em Hospitalidade e em Ordenamento Territorial e Estudos Turísticos;
  • Elizabeth Wada: professora, coordenadora-geral de pesquisa e pós-graduação stricto sensu na Universidade Anhembi Morumbi e coordenadora de conteúdo do programa Radix;
  • Rosislene de Fátima Fontana: doutora em Turismo e docente do programa de pós-graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável (mestrado e doutorado) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná.

Reunimos aqui os insights dessas três especialistas para iluminar os desafios e as oportunidades da liderança no presente – e no futuro. Confira!

11 perguntas que traçam um panorama sobre liderança e provocam boas reflexões

1. Uma pesquisa realizada pela Gartner em 2024 revelou que 63% dos líderes de primeira linha relataram arrependimento em ter assumido o cargo. Esse número sobe para 76% entre os millennials que ascenderam na carreira nos últimos cinco anos. Em sua visão, o que explica isso? O que falhou na formação ou nas expectativas depositadas nesses novos gestores e no perfil de liderança que vem sendo formatado?

Uma foto em preto e branco de Ana Paula Spolon. Ela usa óculos, está sentada com os braços cruzados sobre uma mesa e olha diretamente para a câmera com uma expressão séria. O foco está nela, enquanto o fundo, com árvores e uma cerca, está desfocado. A imagem transmite a experiência e a seriedade de sua atuação em gestão de equipes e projetos.
Ana Paula Spolon, com vasta experiência em gestão de equipes, projetos e processos, defende a aproximação entre universidades e hotelaria em prol da formação de líderes | Crédito: Divulgação

🎤 Ana Paula Spolon: Para ser líder, é preciso experiência, maturidade e uma série de capacitações e habilidades que não necessariamente são ensinadas/aprendidas de modo objetivo. Muitas das qualidades desejadas em um líder só são adquiridas com o tempo, e as gerações mais recentes não estão dispostas a esperar muito para alcançar bons salários, benefícios e uma posição de destaque no mercado de trabalho. Os jovens estão cada vez mais imediatistas, querem amealhar logo os benefícios da profissão – o que é um paradoxo, especialmente na hotelaria, que é um setor muito formatado e conservador. Quanto às expectativas (seja em relação aos jovens, seja dos jovens em relação aos seus empregadores), não vejo que esse seja um problema de formação. É um problema complexo, que envolve também a formação, mas não só ela.

🎤 Elizabeth Wada: O descompasso está entre expectativa e realidade. Muitos esperam protagonismo e impacto imediatos, mas encontram estruturas pouco flexíveis e pressão por resultados. A formação ainda privilegia métricas e processos, dedicando pouca atenção à dimensão humana da gestão. A ausência de suporte para lidar com dilemas e frustrações explica parte desse arrependimento. A matética – foco no que se aprende, não na forma como se ensina – pode ajudar líderes a transformar dificuldades em crescimento.

🎤 Rosislene de Fátima Fontana: Muitos jovens profissionais, ao longo da formação e da carreira, foram levados a acreditar que liderar significaria autonomia, reconhecimento, impacto e status. Contudo, a prática mostra que liderar é lidar com pressões, conflitos, sobrecarga emocional e isolamento, que há menos controle e mais responsabilidade sobre fatores incontroláveis, como metas, pessoas e crises.

O arrependimento nasce deste desencontro entre o mito da liderança e a realidade da gestão de pessoas em sistemas complexos. Ao assumir cargos de liderança, muitos se deparam com ambientes tóxicos, metas inatingíveis e pressão constante por produtividade, além da ausência de suporte emocional e institucional, levando à sensação de que é preciso se sacrificar constantemente para dar conta do recado.

Uma possível alternativa para reverter este cenário contempla a própria formação destes líderes, inserindo orientações relacionadas à inteligência emocional, à ética e à liderança colaborativa. O intuito deve ser preparar para a complexidade e não para o controle, desvinculando liderança de status e valorizando líderes que criem segurança psicológica e desenvolvam suas equipes – e não apenas números.

2. O que universidades e centros de pesquisa podem fazer para formar líderes mais comprometidos com o impacto social, e não somente com resultados econômicos? Como formar líderes com a densidade e a profundidade necessárias para enfrentar os desafios atuais?

🎤 Elizabeth Wada: Podem ampliar o foco para além de conteúdos técnicos, integrando exercícios de foresight [técnica para antecipar cenários e se preparar de forma mais eficaz para o futuro], simulações de decisão em cenários complexos e práticas de escuta ativa. A combinação de rigor acadêmico e espaço para experimentação prepara líderes para lidar melhor com ambiguidades.

🎤 Ana Paula Spolon: Não acho que seja uma questão de ação somente por parte de universidades e centros de pesquisa. Considero que estudantes precisam ser inspirados – por suas famílias, pelas empresas, pela escola. É um trabalho conjunto, que precisa ser conjunto. Tenho 30 anos de sala de aula e sempre foi complicado trabalhar com o setor hoteleiro. Conseguir uma visita técnica é difícil, receber um hoteleiro para uma palestra é raro e são praticamente inexistentes as oportunidades de um professor participar de um evento organizado pelos hotéis ou de receber convites para conhecer um empreendimento que esteja sendo inaugurado, por exemplo.

Como a indústria espera que consigamos traduzir para os jovens o que é a hotelaria, se nós mesmos não a conhecemos e não participamos de sua dinâmica? A universidade tem como papel principal produzir e disseminar conhecimento. E este conhecimento será tão mais rico e promissor quanto mais perto a universidade estiver dos setores com os quais se relaciona. O restante é consequência.

3. Qual seria o cenário ideal em empresas, universidades e projetos, aquele ambiente no qual liderança não causa arrependimento, mas, sim, gera propósito? 

Dois homens, sentados em uma mesa de escritório, sorriem e fazem um cumprimento com os punhos. Um deles, de camisa azul e gravata, e o outro, de camisa listrada, parecem celebrar um momento de sucesso. Eles estão cercados por materiais de escritório, com uma parede de tijolos ao fundo. A imagem ilustra a colaboração e o engajamento de uma equipe, demonstrando como a liderança pode criar um ambiente de trabalho positivo mesmo diante de desafios.
Pode-se dizer que pessoas com perfil de liderança conseguem manter as equipes engajadas e confiantes mesmo diante de problemas complexos. Quando os funcionários veem propósito em suas atividades, o desgaste com o trabalho tende a ser muito menor | Crédito: Freepik

🎤 Ana Paula Spolon: Parceria. Há diversos problemas reais da hotelaria que podem ser pensados e resolvidos na universidade por meio de projetos de ensino, pesquisa e extensão. A pesquisa aplicada é um caminho sensacional de aprendizado para todos e é uma vertente pouquíssimo explorada no Brasil. Um aluno que se envolve desde a escola com os problemas do setor em que deseja atuar se sente muito mais desafiado a ser parte deste setor. Está nas nossas mãos (escola e hotelaria) realizar mudanças de paradigmas que nos levem a um novo cenário, constituído por jovens cujo papel como líderes pode ser bastante impactante para a sociedade.

🎤 Elizabeth Wada: O ideal é um ambiente em que a liderança seja distribuída e não concentrada. Empresas e universidades devem estimular líderes como facilitadores de talentos e construtores de propósito coletivo. Como destaca Oscar Motomura [fundador e CEO da Amana-Key], trata-se de equilibrar inovação e tradição, curto e longo prazos, de modo a gerar confiança e engajamento.

🎤 Rosislene de Fátima Fontana: O cenário ideal é aquele em que a liderança não apenas motiva, mas também engaja as pessoas em torno de um propósito claro e compartilhado, que vai além de atingir metas e que visa transformar as pessoas e as realidades ao redor. Quando esses elementos estão presentes, as pessoas sentem que suas ações têm um impacto positivo e real e encontram significado no que fazem. Tudo isso diminui o risco de esgotamento e desengajamento, promovendo satisfação duradoura e contribuindo para uma liderança bem-sucedida.

4. Qual é o maior equívoco atual sobre o que significa ser líder?

🎤 Rosislene de Fátima Fontana: O grande erro é idealizar a liderança como uma posição de autoridade, controle e status. O bom líder influencia, inspira e valoriza sua equipe.

🎤 Ana Paula Spolon: Todo setor tem uma organização piramidal. Nem todo mundo vai ser líder – a maioria das pessoas não será. No entanto, é possível ter funcionários motivados e empoderados, a ponto de resolverem problemas cotidianamente e se sentirem importantes na estrutura, querendo manter-se nelas. Antes de pensarmos na adequação do papel da liderança é preciso pensar em formar um grupo de trabalhadores que faça a diferença. Um grupo assim talvez nem precise de (tantos) líderes.

🎤 Elizabeth Wada: O maior equívoco é reduzir liderança a comando e poder. Liderar é orquestrar talentos, aprender junto e construir legitimidade pelo exemplo e pela escuta. O líder polímata [que estuda e conhece muitas ciências] e hospitaleiro reconhece que não domina todos os saberes, mas promove a aprendizagem coletiva.

5. Como professora e pesquisadora, você percebe nas novas gerações resistência em assumir posições de liderança? 

🎤 Ana Paula Spolon: Percebo resistência em assumir responsabilidades, especialmente por um conjunto de salários/benefícios que não consideram atrativos. As novas gerações querem mais liberdade para criar, querem orientar sua dinâmica laboral e desejam ter bons ganhos. Nem sempre é possível obter tudo isso rapidamente.

Retrato profissional de Elizabeth Wada, uma mulher de cabelos grisalhos e curtos que sorri levemente para a câmera. Ela está vestindo uma jaqueta preta de design moderno com uma blusa preta por baixo e usa um colar preto. A foto foi tirada em um estúdio com fundo branco.
A professora Elizabeth Wada exibe uma carreira sólida de mais de 40 anos na educação e no setor de turismo | Crédito: Divulgação

6. Dada sua extensa trajetória entre comunicação, mercado e academia, quais você diria que são os desafios atuais de quem ocupa cargos de liderança, sobretudo no que se refere ao perfil de liderança demandado pelas transformações sociais e de mercado? Você enxerga interseções entre esses universos que podem ajudar a revitalizar o papel do líder?

🎤 Elizabeth Wada: O principal desafio está em lidar com a complexidade e a velocidade das transformações. O líder precisa atuar como polímata, integrando diferentes saberes para construir uma visão sistêmica. Gary Hamel lembra que estruturas rígidas já não respondem às demandas atuais, exigindo criatividade e adaptabilidade. A interseção entre academia, mercado e comunicação favorece líderes que aprendem continuamente e equilibram estratégia com escuta, como propõe Oscar Motomura.

7. Em projetos de turismo rural, o líder precisa dialogar com produtores, comunidades locais, universidades e órgãos públicos. Como liderar em um ambiente tão diverso e que muitas vezes envolve conflitos de interesse (econômicos, sociais e ambientais)? Que habilidades um líder precisa ter para equilibrar esses diferentes lados?

🎤 Rosislene de Fátima Fontana: O líder deve combinar habilidades interpessoais, estratégicas e éticas, o que inclui uma escuta ativa e empática, compreendendo os valores, as preocupações e as motivações de cada grupo e demonstrando respeito perante as diferentes realidades sociais e econômicas. Além disso, é importante ter uma visão global do processo de desenvolvimento do turismo rural, tomando decisões de forma honesta e participativa, atentando-se para os impactos gerados em longo prazo e adotando uma comunicação clara e transparente para tornar a informação acessível e ganhar a confiança de todos.

Da mesma forma, é preciso gerir os projetos com foco em sustentabilidade, preservando os limites ambientais, sociais e culturais da região, monitorando os resultados e adaptando as estratégias quando necessário. Isso só é possível para o líder que tem a capacidade de articular parcerias em torno de objetivos comuns, fomentando a troca de conhecimento científico e saberes locais.

8. Nos seus trabalhos com mestrandos e doutorandos, quais aspectos da liderança aparecem como mais críticos para promover projetos de desenvolvimento sustentável?

Retrato profissional de Rosislene de Fátima Fontana, uma mulher de cabelos ruivos e cacheados que sorri levemente para a câmera. Ela está ao ar livre, vestindo um blazer preto sobre uma camiseta preta com um logotipo verde. O fundo, ligeiramente desfocado, mostra uma vegetação verde e um prédio branco.
Rosislene de Fátima Fontana se baseou em sua expertise em desenvolvimento rural sustentável para traçar paralelos entre liderança e a atuação com turismo rural | Crédito: Divulgação

🎤 Rosislene de Fátima Fontana: A capacidade de gerenciamento de conflitos e expectativas tem sido o fator mais crítico no que se refere a projetos de desenvolvimento rural sustentável, especificamente os ligados ao turismo. Isso porque conciliar os interesses imediatos dos atores envolvidos com as necessidades de sustentabilidade em longo prazo não é uma tarefa fácil e exige muita resiliência por parte do acadêmico/pesquisador. A desconfiança dos atores envolvidos também é algo que se torna um desafio, pois muitos já estão desacreditados com falsas promessas ou projetos que não trazem o retorno almejado, sobretudo em relação à sustentabilidade econômica, social, cultural e ambiental.

Embora os princípios fundamentais de liderança sejam universais, o modo de liderar e o papel do líder variam consideravelmente em ambientes urbanos e rurais. Ambos os contextos exigem habilidades de empatia, escuta e colaboração, mas em formatos e dinâmicas diferentes. Enquanto os líderes urbanos lidam com dinâmicas mais complexas e rápidas, os líderes rurais têm uma responsabilidade maior com o bem-estar comunitário e com processos mais sustentáveis. É um estilo de liderança mais informal, com laços de confiança e proximidade e orientado pela experiência, tradição e consenso.

9. Em seus estudos, a hospitalidade não se limita ao setor de serviços, mas envolve relações sociais, culturais e urbanas. O que esse olhar ampliado pode ensinar sobre novas formas de liderança na hotelaria?

🎤 Ana Paula Spolon: Penso que este olhar ampliado, que reconhece o conceito de hospitalidade como um fenômeno, do qual faz parte a hospedagem comercial, muda o foco da prestação de serviços – ou da ideia de servir – para a proposta de cuidar: de si, do outro, dos ecossistemas (empresa, cidade, grupos sociais) e da nossa existência enquanto coletividade.

Por esta perspectiva, só o líder altruísta e com consciência de grupo, de coletividade, conseguirá exercer com sucesso sua liderança. A formação do indivíduo para ocupar posições de liderança passaria, portanto, por uma formação mais humanista e mais responsável pelo ambiente, pela cultura (local, regional e global) e pelas questões sociais, sobressaindo-se a questões econômicas e utilitárias.

10. Você utiliza uma ou mais abordagens em sala de aula para formar futuros líderes? Em caso positivo, poderia falar um pouco sobre tais abordagens?

🎤 Elizabeth Wada: Adoto metodologias de aprendizagem experiencial e colaborativa. Projetos interdisciplinares, debates e reflexões críticas permitem que os alunos experimentem papéis de liderança e aprendam pela prática e pelo diálogo.

A liderança é processo em construção, e a universidade deve oferecer experiências que favoreçam esse desenvolvimento, tanto na sala de aula e nos laboratórios, quanto em projetos de pesquisa e de extensão.

11. Se você fosse indicar uma ou mais qualidades essenciais para o líder do futuro, quais seriam elas? Por quê?

Uma figura de madeira pintada de vermelho está no topo de uma pequena escadaria de blocos de madeira, ao lado de uma escada de madeira que se apoia neles. Várias outras figuras de madeira, sem pintura, estão espalhadas na base da escadaria. A imagem é uma metáfora visual para o caminho da liderança, ilustrando que a ascensão a essa posição exige esforço e dedicação.
Desempenhar o papel de líder, sobretudo de um bom líder, não é algo que vem de uma hora para a outra: é preciso investir em aprimoramento pessoal e profissional e, acima de tudo, ter paciência para construir o caminho | Crédito: Freepik

🎤 Ana Paula Spolon: Estudo, dedicação e paciência. Mas, de novo, para o estudo ser eficaz, a universidade precisa ser subsidiada pela indústria; para o estudante se dedicar, ele precisa se apaixonar pela área. É preciso ser paciente para crescer, sim, mas também é necessário ver luz no fim do túnel, o que significa saber-se em uma empresa que reconhece os esforços e que estabelece um plano de carreira consistente e condizente com o perfil dessas novas gerações. Empresas hoteleiras devem se modernizar no que tange ao processo de atração e retenção de talentos, e o professor é parte essencial deste processo.

Ser líder é um exercício diário de aperfeiçoamento

Como você, leitor, deve ter percebido, a liderança não é um destino, mas um processo contínuo de aprendizado e evolução. As reflexões levantadas aqui servem como ponto de partida para repensar práticas, ampliar perspectivas e fortalecer o papel de cada profissional no desenvolvimento de equipes e organizações. Afinal, ser líder vai muito além de ocupar um cargo: envolve inspirar, engajar e gerar impacto positivo no coletivo.

O que você pensa sobre isso? Deixe um comentário! E, se quiser se destacar ainda mais na profissão, assine agora o Portal do Hoteleiro e tenha acesso irrestrito a todo o nosso conteúdo!

Bruna Dinardi
Author: Bruna Dinardi