*Artigo assinado por Luiz Henrique de Arruda e Miranda, âncora do Portal do Hoteleiro e especialista em comunicação social e redes colaborativas*
O ambiente digital nos ensina, dia após dia, sobre o poder do trabalho em rede e sua influência direta na competitividade do setor. O conceito de redes colaborativas não é apenas uma tendência tecnológica; ele se manifesta como a força motriz por detrás da mobilização indispensável para as grandes conquistas setoriais. E é exatamente essa a energia que se reflete no associativismo na hotelaria e em todo o atual ecossistema do turismo no estado de São Paulo.
Tive o privilégio de conduzir um videocast recente, gravado durante e sobre a Equipotel, a mais importante feira de hospitalidade da América Latina. O debate com Daniel Pereira, porta-voz da Equipotel, e Marcos Vilas Boas, presidente da ABIH-SP (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo), não deixou dúvidas: a palavra de ordem é associativismo.
Daniel Pereira, reconhecido especialista em eventos de grande porte, já propôs um novo encontro para formalizar a filiação da Equipotel a um propósito comum da ABIH-SP. Essa não é uma adesão meramente burocrática, mas a materialização de uma convergência estratégica entre líderes de mercado e instituições setoriais.
Marcos Vilas Boas expressou bem o sentimento geral dessa união. “Eu não me lembro de quando ABIH, FOHB e Resorts Brasil, incluindo o São Paulo Convention Bureau, estivessem tão unidos”, disse.
O propósito do associativismo na hotelaria supera ideologias

O valor do associativismo na hotelaria reside em um propósito claro: elevar a qualidade e a competitividade do setor de hospitalidade como um todo. Isso inclui hotéis independentes, bandeiras de grandes, médias e pequenas redes, pousadas e resorts, de variados portes e perfis de demanda.
No videocast, ficou evidente que a união de forças se alinha em três pilares:
- mercado e soluções (B2B): representado pela Equipotel e por parceiros como a Solution4Hotel;
- sociedade civil organizada (trade): vertente liderada pela ABIH Nacional e, crucialmente, pela ABIH-SP e pelo São Paulo Convention Bureau;
- política pública técnica: com a manifestação clara de vontade política cooperativa nos âmbitos federal, estadual e municipal.
O alinhamento transcende as diferenças, focando no retorno sobre o investimento (ROI) para todo o setor. Um exemplo prático dessa cooperação que supera ideologias e partidarismos é o desenvolvimento da capital expandida em São Paulo e dos distritos turísticos, que se tornam uma expressão máxima de sinergia entre o setor público e a iniciativa privada.
A mensagem é inequívoca: nesse ecossistema cada vez mais competitivo e complexo, a fragmentação custa caro. Portanto, o associativismo na hotelaria, caracterizado pela colaboração e pela troca de inteligência de mercado – ambas promovidas em plataformas de capacitação como o Portal do Hoteleiro, aliás –, é a base para gerar um impacto setorial duradouro e lucrativo.
O mercado está ensinando o caminho, e o caminho é em conjunto. A Equipotel, ao se juntar formalmente a esse movimento, reforça que a colaboração não é uma opção, mas uma condição para a excelência, a competitividade e a sustentabilidade do nosso turismo.
De olho na competitividade do negócio: recomendação de conteúdo

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